História

Antigamente chamavam ao Oceano Atlântico de Mar Tenebroso ou Mar Oceano, e apenas conheciam as costas situadas no norte das ilhas birtânicas e as Canárias.
Até ao final da Idade Média, só se faziam navegações costeiras, atigindo apenas o Cabo Bojador em 1434 pelo português Gil Eanes. No século XV os portugueses intensificaram a exploração da costa africana e, ao mesmo tempo, desenvolveram técnicas de navegação que ajudaram muito as navegações pelo alto mar, como o astrolábio. Outro factor decisivo foi o estudo do regime dos ventos do Atlântico, e em 1439 já havia informação que permitiam navegações seguras.
Essas técnicas, aliadas aos novos navios desenvolvidos pelos portugueses (as carevelas, de maior porte, e o comum sistema de velas) que permita o reconhecimento da acosta africana. Também há informações que no século XV os portugueses teriam explorado também o Atlântico Norte. Com o desenvolvimento técnico obtido, as viagens portugues tornaram-se ousadas e frequentes através do Atlântico, de tal forma que em 1488 toda a costa oeste da África estava explorada.
Os Reis de Portugal procuraram, desde o início, garantir descobertas de navegadores portugueses, e desde 1443 várias leis reivindicaram o direito da navegação exclusiva nos mares descobertos apenas por portugueses. A partir do século XVIII, começou a exploração hidrográfica do Atlântico, efectuada de início pelos holandeses, depois pelos ingleses e frances no século XVIII.
Fonte: Wikipedia